Sebastião Almeida participa de evento no Palácio dos Bandeirantes

Almeida acompanhou discurso de Alckmin

Por Luiz Roiz
Da Redação do DG

O prefeito Sebastião Almeida (PT) participou do evento realizado ontem no Palácio dos Bandeirantes, na capital, em que a presidente Dilma Rousseff e o governador Geraldo Alckmin assinaram termo para injeção de recursos federais destinados ao trecho Norte do Rodoanel. Almeida destacou a importância da obra para a cidade, mas fez a ressalva: “não podemos nos esquecer que é necessário iniciar imediatamente as obras de habitação para atender as famílias que terão suas casas atingidas pelo traçado da rodovia”. Almeida fez questão de elogiar a postura da presidente Dilma, que “está dando uma demonstração concreta de compromisso para superar as adversidades”, e aproveitou para cobrar do governador soluções para a falta de ligação por trilhos entre Guarulhos São Paulo. Observação similar foi feita pelo deputado Alencar Santana (PT). “Com esta ação a presidente dá um grande exemplo de sua estatura política, respeitando o pacto federativo. Desejamos que o governo estadual saiba fazer o mesmo e que nos auxilie em projetos do município, como o do tratamento do esgoto, em que a Sabesp poderia participar.” O deputado federal Carlos Roberto (PSDB) ressaltou a capacidade de articulação do governo do Estado. “Ao atender as reivindicações dos moradores e alterar o traçado do trecho Norte do Rodoanel, o governador deu um grande exemplo do que é espírito democrático.” ;

Aeroporto entra na pauta

Durante a cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, a presidente Dilma Rousseff afirmou que até o final de setembro dará início ao processo de concessão dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos. “O processo licitatório dos aeroportos será realizado até dezembro deste ano”, garantiu. Falando ao DG sobre o mesmo tema, o prefeito Sebastião Almeida criticou a decisão da Justiça de embargar as obras de reforma que transformará o antigo galpão da Vasp num terminal remoto. “O galpão ficou abandonado por anos e ninguém falava nada. Por que só agora, quando começam as obras?”, indagou.