segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Depredação faz com que Prefeitura realize troca de lixeiras na região do Centro


Após serem retiradas, lixeiras são expostas na Dom Pedro II
Ao serem retiradas, lixeiras são expostas na Dom Pedro II



No total foram substituídos 37 equipamentos nas principais ruas da região central

Por Rosana Ibanez
Do Guarulhosweb

Na manhã desta quinta-feira, a Secretaria Municipal de Serviços Públicos realizou a substituição de 37 lixeiras por novos coletores, no calçadão da rua Dom Pedro II, no centro da cidade. A troca foi feita devido ao vandalismo, principalmente durante a madrugada, onde os coletores são pichados e quebrados. Além dos novos equipamentos, foram feitas a limpeza de todos os telefones públicos e a pintura das floreiras, que também estavam pichados.
No local estava uma equipe de Educação Ambiental da Prefeitura que desenvolveu atividades de conscientização popular. "O nosso objetivo aqui é fazer uma provocação na população para que eles entendam a importância de jogar o lixo dentro das lixeiras", afirmou a gerente técnica da Educação Ambiental, Adriana Alcinda Olano. Vestido com roupas velhas e carregando um carrinho de feira cheio de lixo, o personagem criado pela equipe abordava as pessoas na rua questionando a necessidade das lixeiras.
"É um puxão de orelha. Quando eu paro as pessoas e afirmo que não precisamos de lixeira porque todo mundo joga o lixo no chão é para instigar dentro delas a consciência de que nós temos que fazer a nossa parte", afirmou o educador ambiental José Ciesles.
A instalação desses coletores faz parte da segunda etapa do projeto que compreende a colocação de 4 mil lixeiras em locais de maior movimentação de pessoas, como na região central, corredores viários, praças e áreas verdes e entorno de hospitais e escolas.

Educação ambiental é o caminho para conscientizar

Segundo a Prefeitura, a cidade ainda sofre com o descarte irregular de resíduos em vias públicas, em passeios e praças, terrenos baldios e até nas margens de córregos, gerando inúmeros transtornos, desde a proliferação de insetos e roedores até o acúmulo de lixo nas bocas de lobo e obstrução dos leitos dos córregos, provocando pontos de alagamento e enchentes.
Para Adriana as pessoas ainda não se conscientizaram sobre a questão. "Nós temos que trocar as lixeiras sempre porque elas são destruídas na madrugada, além dos orelhões que são pichados e quebrados", afirma. Somente com a substituição dos 37 coletores foram gastos quase R$ 4 mil, equivalendo a, aproximadamente, R$ 100 por lixeira.

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