Arquitetura contemporânea marca o prédio no Macedo |
Por Deisy de Assis
Do Folha Metropolitana
No lugar onde pisaram crianças e operários, hoje passam guarulhenses com ouvidos abertos ao conhecimento e olhares atentos às variadas formas de manifestações de arte. As paredes que abrigaram maquinários, hoje sustentam o Centro Municipal de Educação Adamastor, que proporcionou à cidade uma nova fase no que diz respeito à educação e à cultura.
O terreno local era tomado pela chácara Conceição das Palmeiras e deu lugar à Cerâmica Brasil. Foi em 1946 que se instalou a tecelagem Casimiras Adamastor, responsável por empregar centenas de munícipes e pessoas vindas de todo o País.
“Quase todos que moravam no entorno da fábica trabalhavam lá”, relembra uma ex-funcionária, Claudete Almeida Colantuono, 65 anos. Ela, que conheceu o marido na fábrica, onde atuou entre 1960 e 1966, conta ainda que diversos familiares foram operários na Adamastor.
A fábrica se expandiu tomando terrenos vizinhos. Entre as décadas de 1950 e 1960, a Casimiras Adamastor viveu seu apogeu, famosa pela qualidade dos tecidos e linhas. Já a partir de 1970, uma fusão com a chamada Paramount mudou os rumos da indústria, que teve a sua administração alterada.
Depois de uma década, a fábrica fechou as portas, deixando sem emprego mais de 300 funcionários. Leia mais.
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