domingo, 16 de outubro de 2011

mesmo com poluição, peixes e capivaras sobrevivem no Baquirivu-Guaçu

Capivaras sobrevivem as margens do Baquirivu
Por Marianna Falcão
Do Guarulhosweb


Em meio à poluição do rio Baquirivu-Guaçu algumas espécies de peixes conseguem sobreviver. Além dos peixes, como habitantes das margens do rio, as capivaras também escolheram a região como habitat ideal, mesmo em torno do desenvolvimento urbano, próximo à região do Aeroporto de Guarulhos. "Poderiam ter outros peixes, se a água não fosse tão poluída. Se com o rio nesse estado existe a espécie de bagres, imagina se o rio estivesse com o mínimo de oxigenação para acolher outros tipos de seres vivos", declara o monitor de segurança, Cícero Cézar da Silva, 18 anos.
O estagiário de engenharia, Marcos Vinícius Menezes, 21, ficou impressionado com a presença das capivaras do outro lado da rodovia Hélio Smidt. "Sempre vejo as capivaras de um lado da via, sentido aeroporto, estou admirado como esse bando conseguiu passar para a margem do rio".
No momento em que Menezes voltava para casa, na região do Cecap, havia dez capivaras se alimentando com a grama que nasce nas margens do rio. Os animais conseguem atravessar a pista da rodovia por uma tubulação subterrânea de esgoto."O ideal seria que os animais pudessem viver sem a presença da poluição. O rio proporciona vida para os peixes e para as capivaras que se esforçam para sobreviver", afirma o funcionário público Éder da Silva Luiz, 33.
Para a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, os animais precisam continuar no ecossistema em que vivem. A pasta ainda informa que nem o Zoológico da cidade poderia retirar os peixes ou as capivaras do local, já que o Zoo tem uma concepção de que para os animais o melhor habitat é o do próprio meio ambiente e não em cativeiro.
Segundo o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) o rio Baquirivu-Guaçu faz parte de três subsistemas de tratamento de esgoto, conforme previsto no Plano Diretor do Sistema de Esgotamento Sanitário. Os subsistemas São João, Bonsucesso e Várzea do Palácio, são os responsáveis pela captação dos esgotos gerados nas sub-bacias contribuintes do rio Baquirivu-Guaçu; propiciarão quando totalmente implantados, as condições para a despoluição deste corpo dágua.  

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