quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Plano de Resíduos Sólidos custará R$ 166 milhões ao município

Wendy Vatanabe
Até 2020 queremos coleta seletiva em toda cidade”, diz Maria Helena Ribeiro"



Por Carolina Soares
Da Redação DG

O Plano Diretor de Resíduos Sólidos (PDRS) de Guarulhos, apresentado hoje no Adamastor Centro diante do prefeito Sebastião Almeida, deverá ter um custo de implementação de R$ 166 milhões, segundo a secretária de Serviços Públicos do município, Maria Helena Ribeiro. “Nós fizemos um cálculo base, agora vamos atrás dos investidores”, afirmou a secretária. O primeiro passo do PDRS é a Central de Triagem do bairro Jurema, que deve começar a ser construída já na próxima semana, com investimento de R$ 1,2 milhão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)..
O PDRS define regras e responsabilidades para o manejo de resíduos no município, além de ter como objetivo estender a coleta seletiva para toda a cidade em até dez anos.
Entre as ações previstas para auxiliar o aumento da reciclagem de resíduos sólidos estão a instalação de mais cinco PEVs (Pontos de Entrega Voluntários) até 2012, somando 20 ao todo, e a construção de mais 26 unidades até o ano de 2020.
Em relação aos resíduos da construção civil, o PDRS sugere a construção de duas Áreas de Transbordo e Triagem (ATTs), no Sadoquim e Continental, além da implementação de biodigestores e compostagem em toda a cidade até 2020. Nabil Bonduki, secretário de Qualidade do Meio Ambiente Urbano, do Ministério do Meio Ambiente, ressaltou que Guarulhos deu um importante passo com o projeto, que vem sendo elaborado há 18 meses, antes mesmo da aprovação da Lei Nacional de Resíduos Sólidos. “É um resultado excepcional, certamente servirá de exemplo para os demais municípios do País, que tem até o próximo ano para se adequarem.”

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