segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Comerciantes dizem que zelam por calçadão, atrás da Igreja Matriz


Diego Calvo
Secretaria de Desenvolvimento Urbano autuou todos os
bares por obstrução do passeio público

Por Carolina Soares
Da Redação do DG


Para os comerciantes do calçadão, atrás da Igreja Matriz, no Centro, os assaltos, atos de vandalismo, tráfico, uso de drogas e prostituição, citados em requerimento feito por D. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, ao Ministério Público, não são de responsabilidade deles. Segundo Edivaldo Costa, 32 anos, que há 10 anos é comerciante e mantém dois estabelecimentos no local, são os bares que “mantém” a área. “Nós cuidamos e limpamos tudo aqui. Se não fossemos nós, isso seria como a Praça da Sé, em São Paulo”, disse ele.
Quanto a distribuição de mesas, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) informou que todos os bares foram autuados por obstruírem o passeio público, o que foi confirmado por Edivaldo. “Mas nós deixamos espaço de 2 metros para que os pedestres possam caminhar”, afirmou. Segundo a SDU, foram abertos processos administrativos para o cumprimento da Lei 3.573/90, que trata da higiene, limpeza, segurança, ordem e costumes públicos, além de instituir normas para o funcionamento dos estabelecimentos comerciais.
O comerciante disse ainda que não vende bebidas alcoólicas para menores de idade. Em relação ao barulho, o proprietário do bar afirmou acompanhar o horário da Universidade Guarulhos (UnG), e fechar o estabelecimento às 23h, todos os dias.

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