Secretaria de Desenvolvimento Urbano autuou todos os bares por obstrução do passeio público |
Por Carolina Soares
Da Redação do DG
Para os comerciantes do calçadão, atrás da Igreja Matriz, no Centro, os assaltos, atos de vandalismo, tráfico, uso de drogas e prostituição, citados em requerimento feito por D. Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo de Guarulhos, ao Ministério Público, não são de responsabilidade deles. Segundo Edivaldo Costa, 32 anos, que há 10 anos é comerciante e mantém dois estabelecimentos no local, são os bares que “mantém” a área. “Nós cuidamos e limpamos tudo aqui. Se não fossemos nós, isso seria como a Praça da Sé, em São Paulo”, disse ele.
Quanto a distribuição de mesas, a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SDU) informou que todos os bares foram autuados por obstruírem o passeio público, o que foi confirmado por Edivaldo. “Mas nós deixamos espaço de 2 metros para que os pedestres possam caminhar”, afirmou. Segundo a SDU, foram abertos processos administrativos para o cumprimento da Lei 3.573/90, que trata da higiene, limpeza, segurança, ordem e costumes públicos, além de instituir normas para o funcionamento dos estabelecimentos comerciais.
O comerciante disse ainda que não vende bebidas alcoólicas para menores de idade. Em relação ao barulho, o proprietário do bar afirmou acompanhar o horário da Universidade Guarulhos (UnG), e fechar o estabelecimento às 23h, todos os dias.
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