Social - Grupo de Assistência aos Portadores de Câncer necessita de apoio

 

ONG oferece medicamentos fornecidos pelo governo federal e outros serviços

Fila de espera do Grupo de Assistência aos Portadores de Câncer tem 150 pessoas

Do Diário de Guarulhos
Da Redação

O Grupo de Assistência aos Portadores de Câncer (GAPC), uma organização não governamental sem fins lucrativos, tem atualmente cerca de 150 pessoas na fila da espera. Esses pacientes aguardam para receber os serviços oferecidos pela associação, como medicamentos não fornecidos pelo governo federal, suplementos alimentares, material de curativos, auxílio-transporte para tratamento médicos em cidades vizinhas, atendimentos psicológicos, massagem terapêutica, entre outros.

A assistente social do GAPC e atual vice-presidente do Conselho Municipal de Assistência Social da Prefeitura de Guarulhos, Cláudia Lyra, explica que atualmente 856 pessoas utilizam os serviços da ONG, sendo em média 244 portadores de câncer de mama, 250 de próstata e 362 entre leucemia, intestino reto e da região da cabeça e pescoço. “Nossos gastos são muitos altos. A cidade é carente de serviços para pacientes oncológicos, o que gera o aumento da nossa fila de espera. Nossa vontade era ajudar todos que nos procuram, mas precisaríamos de mais parceiros”, explica.

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que dentro do SUS (Sistema Único de Saúde) a responsabilidade nos procedimentos de alta e média complexidade, que inclui o tratamento oncológico, é do governo do Estado. As referências do município para tratamento dos pacientes são o Instituto do Câncer do Estado, em São Paulo, e o Centro Oncológico de Mogi das Cruzes. Em média são encaminhadas 40 pessoas por mês para essas referências do SUS. A Secretaria do Estado tem projetos para implementar um departamento de tratamento ao câncer no Hospital Geral de Guarulhos (HGG), mas ainda sem data definida.